Esse é um post novo aqui no blog, o Toons, onde a gente vai trazer toda semana um personagem histórico na NFL [já trouxemos o Jim Brown].
Pra inaugurar o novo post trouxemos o garoto da capa do novo Madden 25, Barry Sanders.
Sanders foi selecionado pelo Detroit Lions com a Terceira escolha geral do draft de 1989, graças ao então treinador Wayne Fontes. A direção do Lioms considerou draftar outro Sanders, o cornerback Deion Sanders, mas Fontes os convenceu a recrutarem Barry Sanderse em seu lugar. Foi-lhe oferecido a #20, que também foi usada pelos grandes ex- Lions Lem Barney e Billy Sims [este ultimo foi um dos melhores corredores no inicio dos anos 80.
No inicio houve uma certa preocupação com seu tamanho, mas logo perceberam que eram preocupações sem fundamento. Sanders era muito rápido para ser batido constantemente, e muito forte pra ser derrubado com tackles. Embora baixinho [5’ 8”], jogou pesando 203 lb [91kg] e tinha grande parte desse peso nas musculosas pernas, que lhe provia uma excelente aceleração e um baixo ceentro de gravidade [mais difícil de derrubar]; seu peso o mesmo de Walter Payton e ligeiramente inferior à media da NFL para um back.
Em contraste com muitas estrelas da época, Sanders era notado por sua humildade em campo. Apesar de seu estilo de jogo vistoso, raramente se via Sanders celebrando após o apito. Em vez disso, preferia devolver a bola ao arbitro ou congratular seus companheiros de time.
Em 1989, Sanders perdeu seu training camp no ano de estreia devido a uma disputa contratual. Correu para 80 jardas em sua primeira carregada durante a temporada regular, e marcou um touchdown na quarta tentativa. Terminou a temporada em segundo na media da NFL para jardas corridas e touchdowns após rejeitar voltar para o fim da temporada regular faltando apenas 10 jardas para o titulo de corridas [vencido por Christian Okoye], e venceu o premio de Rookie do Ano.
Barry foi o running back de destaque no Lions que fez os playoffs cinco vezes nos anos 1990 [91, 93, 94, 95 e 97]. Foi membro da escalação que venceu o titulo da NFC Central em 1991 e 1993; o time de 1991 venceu 12 jogos na temporada regular, um recorde da franquia.
Em 1994, Sanders correu para 1,883 jardas, com uma media de 5.7 jardas por carregada. Também totalizou 283 jardas recebidas, que o deu um combinado de 2,166 jardas na temporada e o titulo de Jogado Ofensivo do Ano na NFL. Em 1995, Sanders postou 1,500 jardas correndo com 398 jardas recebidas, e em 96, fez 1,553 jardas corridas e somente 147 recebidas.
A grande temporada de Sanders veio em 1997 quando ele entrou para o clube das 2,00+ jardas corridas. Após em que ganhou 53 jardas em 25 corridas nos primeiros dois jogos da temporada, Sanders correu para o 100 jardas por jogo em 14 jogos seguidos, incluindo duas performaces de 200 jardas, em rota para as 2,053 jardas. Ao alcançar o platô de 2,000 jardas, se tornou apenas o terceiro a fazer isso em uma única temporada e o primeiro desde O. J. Simpson a correr para 2,000 jardas em 14 jogos seguidos. Foi o primeiro running back a correr para 1,500 jardas em cinco temporadas e único a conseguir isso em quatro anos seguidos. Ao fim da temporada, Sanders dividiu o premio de MVP da temporada com o QB do Packers Brett Favre.
Apesar do sucesso individual, o Lions jamais chegou a um Super Bowl enquanto Sanders esteve com o time. O mais perto que conseguiram por em 1991. Com a ajuda de Sanders e seu combinado de 1,855 jardas e 17 touchdowns, o time marcou o recorde de 12-4 e chegou a derrotar o Dallas Cowboys por 38-6 no Divisional Playoffs, que permanece como a única vitoria de playoff do Lions desde que derrotou o Cleveland Browns para ganhar a NFL Championship em 1957. Após isso, o Lions perdeu a final da conferencia para o Washington Redskins por 41-10, e Sanders conseguiu 59 jardas totais no jogo.
Em sua carreira, Sanders conquistou o status de Pro Bowl em todas as 10 temporadas. Sanders foi nomeado primeiro time de All-Pro oito vezes [89-91 e 93-97] e segundo time All-Pro duas vezes [92 e 98]. Tambem foi nomeado All-NFC de 89-92 a 94-97, nomeado Jogador Ofensivo do Ano em 94 e 97, NFL MVP 97 e está no time da década de 1990.
O escritor da Sports Illustrated Paul Zimmerman escreveu:
“Não importa onde o jogo é bloqueado, ele vai encontrar o seu próprio ponto fraco... O esquema não importa com Sanders. Ele pode correr a partir de qualquer alinhamento. Enquanto outras pessoas estão presas com articulações, ele parece ter rolamentos de esferas em suas pernas, que lhe dão uma vantagem mecânica... as melhores corridas de Sanders ocorrem frequentemente quando ele assume o handoff e, com um par de movimentos, transforma a linha de scrimmage em um campo quebrado... ninguém nunca criou tal turbulência no ponto de ataque como Sanders... ele parece indestrutível."
Sanders surpreendeu muitos quando ele anunciou que estava deixando o futebol profissional. Sua aposentadoria foi tornado público por fax enviado para o Wichita Eagle, o jornal da cidade em julho de 1999 .
Ele deixou o futebol saudável, tendo obtido 15,269 jardas corridas mais 2,921 jardas de recepção e 109 touchdowns (99 correndo e 10 recebendo). Aposentou-se a pouca distância de recorde de corridas de 16.726 jardas de Walter Payton. Apenas Payton e Emmitt Smith correram para mais jardas do que Sanders. Em 2004, Barry Sanders foi aceito no Hall da Fama do esporte e em 2013 ele figura na capa do jogo Madden 25 da EA Sports [chuneguein].
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