sábado, 9 de novembro de 2013

[TOONS] Cris Carter


Escolhido pelos Eagles na quarta rodada do draft suplementar [uma espécie de segunda chance para quem não conseguia participar do draft regular] em 1987, Carter teve uma primeira temporada limitada na NFL, com apenas 5 passes para 84 jardas e 2 touchdowns. Teve mais envolvimento com o ataque do Eagles em 1988, pegando 39 passes para 761 jardas e 6 touchdowns. Em 1989 liderou o time com 11 TDs [3º na NFL] e 45 passes para 605 jardas. Pouco depois teve um desentendimento com o treinador Buddy Ryan e foi surpreendentemente cortado da pré-temporada seguinte. Mais tarde, admitiu ter abusado de drogas e álcool, incluindo altas doses de ecstasy e cocaína, e deu creditos ao ex-treinador por tentar ajuda-lo a dar meia volta dessa situação.
O Minnesota Vikings reivindicou o problemático Wide Receiver em setembro de 1990. Escondido por Hassan Jones e o astro Anthony Carter [sem parentesco], Carter não viu muitos passes chegarem em seu caminho durante sua primeira temporada em Minnesota. Teve uma revanche contra seu antigo time pegando seis passes para 151 jardas [incluindo um TD de 74 jardas].
Em 1991, Carter deu passos importantes como top recebedor do Vikings. Liderou o time com 72 recepções, 962 jardas e 5 TDs. Apesar disso, o time não obteve uma boa campanha, principalmente na metade final da temporada. Houve mudanças no elenco para 1992. O resultado foi o recorde de 11-5 e o titulo da NFC Central. Carter se manteve como principal arma aérea apesar de constante troca de QBs. Liderou o time com 53 passes para 61 jardas e 6 TDs, apesar de ter quebrado a clavícula e perdido os últimos quatro jogos. O time perdeu o Wild-Card para os Redskins.
Em 1993, Carter chegou ao Pro Bowl com 86 recepções e mais de 1,000 jardas. Time terminou com 9-7 e derrotado no WC para os Giants. Com a chegada do veterano QB Warren Moon, Carter chegou ao então recorde de 122 recepções em 1994 e mais de 1,250 jardas. Apesar de terminar a temporada com outro titulo da NFC Central com 10-6, perdeu novamente s playoffs, dessa vez para os Bears.
Carter continuou sendo nomeado ao Pro Bowl em 95 e 96, mas o time não obteve muito sucesso. Perdeu novo jogo nos playoffs em 96 para os Cowboys. Carter permaneceu na equipe em 97, foi novamente ao jogo das estrelas e manteve suas estatísticas ainda impressionantes, e o time finalmente venceu um jogo de pós temporada. Numa virada no ultimo minuto, bateram os Giants por 23-22, mas perderam na semana seguinte para os 49ers.
Em 1998 o time de Minnesota montou um ataque perigoso, vencendo 15 jogos na temporada e favoritíssimo ao Super Bowl. O time avançou bem, com Carter, Moss e Cunningham simplesmente imbatíveis, mas perderam a Final de Conferencia para o Falcons. Carter disse mais tarde que essa derrota foi a única tristeza do tempo dele em Minnesota. Carter voltou em 1999 à marca de mais de 1,200 jardas desde 1995, conseguindo 13 TDs na temporada. Passaram pelos Cowboys no Wild-Card, mas perderam para o Rams, que se tornaria campeão do Super Bowl. Carter terminou os anos 90 com 835 recepções, perdendo apenas para as 860 de Jerry Rice, e foi escolhido para o Time da década da NFL.
Em 2000 o Vikings novamente venceu a NFC Central, e Carter alcançou 1,274 jardas, 9 TDs e oitava indicação ao Pro-Bowl. Também se tornou o segundo jogador na historia da NFL a atingir o platô de 1,000 recepções. A partir daí, porem, o time caiu de produção, bem como o próprio Carter, deixando de ir ao Pro-Bowl após oito convocações seguidas. Carter deixou o Minnesota em 2001 com 1,004 recepções e 12,36 jardas, alem de 110 TDs.
Carter foi comentar jogos na HBO durante um tempo, até que o Dolphins o convocou para repor o corpo de receivers, que estava lesionado. Em campo, Carter mostrava estar enferrujado, pegando 3 passes apenas, sofrendo um fumble em um deles. Foi diagnosticado com uma doença renal e ficou parado por um tempo. Só voltou no fim da temporada e dropou um passe na endzone, que custou a vitoria do Dolphins contra o Vikings, seu ex-time. Após derrota para o Patriots, o Miami perdeu a vaga nos playoffs, e Carter se aposentou.
Carter encerrou a carreira com 1,101 recepções e 130 touchdowns, sendo a época o segundo na historia da NFL atrás apenas de Jerry Rice. Um dos oito jogadores da NFL na historia a ter mais de 1,000 recepções. Tem sido nomeado para o Hall da Fama desde 2008, mas só foi eleito em fevereiro de 2013. Carter recebeu seu anel do Hall da Fama no intervalo do TNF entre Minnesota Vikings e Washington Redskins, no dia 7 de novembro de 2013.


Nenhum comentário:

Postar um comentário